A luz da lua cheia está invadindo a minha janela e iluminando
meu quarto. A última vez que ela esteve tão grande e intensamente luminosa você
ainda pertencia a mim.
Me faz voltar no dia em que ficamos deitados naquele banco,
em silêncio, escutando a respiração um do outro e observando a simetria das
estrelas numa noite qualquer de outono.
Tanta coisa mudou
desde então. Agora seu riso tem outros motivos e pertence à outra pessoa. Seu
sorriso torto continua lá, a maldita marca registrada que não pertence mais ao
mesmo, mas a outro você.
Agradeço por te ver
por aí e não sentir o chão se despedaçando como senti milhares de vezes, o que quase
significa que te superei. Não sinto mais sua falta, sinto falta do você no
passado. No você que não existe mais, aquele você meu.
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