Nesse mundo do “usa e joga fora”,
numa noite agradável de verão, no meio de uma música aleatória do Red Chilli
Peppers, eu o encontrei.
Noite festiva, formatura de
segundo grau dele pra ser exata. Com direito a fogos de artificio, beijos tímidos
e demoradas troca de olhares. Ele mal notou no meu vestido simples e minha
maquiagem feita às pressas, mas se demorou nas minhas sardas e no meu sorriso fácil.
A sua pintinha no canto da boca,
seu cabelo bagunçado e sua notável timidez me mantiveram numa hipnose indescritível
até o final. E tudo o que eu pensava era o que aconteceria depois que as luzes
acenderiam e o dia amanhecesse. Maldita ansiedade.
Dizem que
amor a gente não acha nas festas, mas Deus! Se isso for mesmo verdade, é incrível
como sou sortuda. Depois de tantos pós festas jogada no chão do banheiro, com a
maquiagem borrada e o coração em pedaços, essa vez foi, no mínimo, incrivelmente
diferente.
Um sms de “bom
dia” e BOOM: não consegui conter a sensação de ter a felicidade entrando pela
porta da frente.
É uma pena que isso tudo se torna
a cada dia que passa mais e mais raro nesses tempos de “tinder”.
Vivemos numa época onde os
encontros em festa são tipo “fast food” rápido, prejudicial e descartável. Tinder
vai, tinder vem. Um, dois, quatro, onze. Cem, trezentos, quinhentos likes. Como
se o amor fosse uma espécie de perda de tempo e os likes em conjunto com os encontros
“fast food” uma espécie de preenchimento do vazio satisfatória.
Só
quem já passou pela experiência de uma tarde de domingo cheia de amor sabe que
essa coisa toda de amor fast food é uma bobagem e a verdadeira “perda de tempo”.
Espero o dia em que todos fiquem sabendo disso também.
PS: sua pintinha ainda me mantem hipnotizada toda vez que
olho pra ela.
Sempre feixando né leticia amei o post.
ResponderExcluirE você é uma fofa! <3
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